Águas do Algarve investe na Reabilitação das Estações Elevatórias de Águas Residuais de Faro e de Olhão | Águas do Algarve
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Águas do Algarve investe na Reabilitação das Estações Elevatórias de Águas Residuais de Faro e de Olhão

3.824.953,59 EUR (três milhões, oitocentos e vinte e quatro mil, novecentos e cinquenta e três euros e cinquenta e nove cêntimos)

 

A Águas do Algarve, S.A. é uma concessionária em “alta” detentora das concessões de abastecimento de água para consumo humano e tratamento de águas residuais para a região do Algarve.

Nesse âmbito, adjudicou no dia 30 de Agosto 2018, a Empreitada de Reabilitação das Estações Elevatórias de Águas Residuais (EEAR) de Faro e de Olhão, à Empresa Aquino Construções, S.A. pelo valor global de 3.824.953,59€ (não inclui o IVA).

As Estações Elevatórias de águas residuais a reabilitar foram integradas no Sistema Multimunicipal de Saneamento do Algarve, sendo que as infraestruturas situadas no Concelho de Faro entraram em funcionamento no ano de 1999 e as infraestruturas situadas no Concelho de Olhão iniciaram a sua atividade no ano de 1991. Após duas décadas de funcionamento, quer pelas deficiências existentes, quer pelo avançado estado de degradação que atualmente se constata e que é comum às sete estações elevatórias de águas residuais, torna-se necessário proceder-se as intervenções preconizadas no Projeto de Reabilitação das EEAR de Faro e de Olhão.

A empreitada de Reabilitação das EEAR de Faro e de Olhão envolve a reabilitação de 7 estações elevatórias de águas residuais situadas nos Concelhos de Faro e de Olhão, que integram os subsistemas que afluirão à nova Estação de Tratamento de Águas Residuais de Faro-Olhão

São as seguintes as EEARs a serem intervencionadas nesta empreitada:

 

  1. No concelho de Faro:

 

- Estação Elevatória da EVA;

- Estação Elevatória dos Bombeiros;

- Estação Elevatória de São Francisco;

- Estação Elevatória Ferragial;

- Estação Elevatória Final Lavadeiras.

 

  1. No concelho de Olhão:

 

- Estação Elevatória 11 de Março;

- Estação Elevatória do Mercado.

 

O Projeto de Reabilitação das EEAR de Faro e de Olhão foi elaborado pela empresa Ripórtico, no âmbito do Contrato de Aquisição de Serviços para a “Elaboração de Projetos e Processos de Concurso do Sistema Elevatório de Olhão e Reabilitação das Estações Elevatórias de Faro e Olhão”.

No âmbito do projeto prevê-se diversas intervenções destacando-se as seguintes:

  1. Substituição de equipamentos obsoletos e deteriorados que originam paragens do sistema e descargas no meio hídrico;
  2. Otimização do sistema de desodorização para resolver os problemas existentes e as reclamações recorrentes;
  3. Otimização do sistema de gradagem com a instalação de novas grades com malha reduzida;
  4. Instalação de gerador de emergência para garantir a continuidade do serviço prestado;
  5. Substituição dos quadros elétricos existentes, que se encontram desatualizados e deteriorados pelo uso e ação do ambiente inerente ao local de instalação;
  6. Substituição dos equipamentos de elevação de cargas;
  7. Interligação das instalações com a telegestão do saneamento;
  8. Reabilitação dos arranjos exteriores para fazer face às intervenções referidas.

O prazo de execução da empreitada é de 365 dias contados a partir da data da Consignação até à data da Receção Provisória. Para além do prazo de execução referido, podemos acrescentar a existência de condicionantes e prazos parcelares vinculativos em algumas das EEAR, pelas características do espaço e da localização dos mesmas:

  1. No período compreendido entre o dia 1 de junho a 30 de setembro não serão realizados trabalhos significativos nas Estações Elevatórias do Mercado, situada no Concelho de Olhão, e dos Bombeiros (Ciência Viva), situada no Concelho de Faro, uma vez que estão em localizações com grande impacto sazonal;
  2. No período compreendido entre 1 de junho a 15 de novembro não serão realizados trabalhos significativos na Estação Elevatória de São Francisco, situada no Concelho de Faro, uma vez que estão em localizações com grande impacto sazonal e de atividades periódicas com ocupação do espaço;
  3. Uma vez que as Estações Elevatórias Final (Lavadeiras) e Ferragial (IPJ), ambas situadas no Concelho de Faro, são as instalações consideradas com maior urgência e compatíveis com as limitações anteriores, as intervenções terão início nestas instalações.

 

A Construção da nova ETAR de Faro-Olhão,

Antes da construção da ETAR, parte significativa das águas residuais geradas na cidade de Faro eram tratadas na antiga ETAR de Faro Nascente, e parte significativa das águas residuais produzidas na cidade de Olhão eram tratadas na ETAR de Olhão Poente.

 

Estas infraestruturas de tratamento encontram-se subdimensionadas face às condições de afluência (qualitativa e quantitativa), assentando em sistemas de lagunagem, que se revelavam desadequados face aos níveis de qualidade agora exigidos para o efluente tratado a descarregar no meio recetor, nomeadamente a Ria Formosa. Estas instalações de tratamento também emanavam um odor muito ativo, em certas épocas do ano, penalizando os estabelecimentos hoteleiros e habitações construídas nas proximidades das mesmas.

Acresce o esforço efetuado no âmbito do reforço e ampliação da obra, de modo a integrar as afluências dos aglomerados populacionais de Estoi, Conceição, S. Brás de Alportel e zona Poente de Olhão, e à construção de um sistema elevatório de forma a desativar a ETAR de Olhão Poente, integrando os seus efluentes na ETAR de Faro Nascente.

Trata-se de um avultado investimento da Águas no Algarve no concelho de Faro e que envolve a Construção da ETAR de Faro-Olhão e o Sistema Elevatório de Olhão-Faro, ultrapassando os 21 milhões de euros, com financiamento do Fundo de Coesão, no âmbito do Programa Operacional Temático Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR).

A Águas do Algarve congratula-se pela continuidade dos investimentos na região, na certeza de que os mesmos irão contribuir para uma melhoria significativa da qualidade de vida da população algarvia e do ambiente na sua globalidade.

 

Teresa Fernandes, Porta Voz da Águas do Algarve